- Sempre fui muito cético em relação à processos de coaching, mentorias e afins, mas topei passar por essa experiência com a Priscila por termos uma relação de confiança que foi construída durante os quase 5 anos em que trabalhamos juntos, período que me permitiu conhecer sua ética, seriedade e profissionalismo em tudo que faz. Um dos principais motivos que me levou a procurar sua ajudar foi a insatisfação profissional a qual me encontrava naquele momento. Eu gostava da função que eu exercia (gestão de projetos), mas ao mesmo tempo tinha uma sensação de improdutividade por sentir que faltava engajamento nas pessoas envolvidas no trabalho. No meu julgamento, a maior parte dessas pessoas não estava a fim de trabalhar e apenas “cumpriam tabela” esperando o salário no final do mês. No decorrer das conversas iniciei uma jornada de autoconhecimento que me ajudou a refletir sobre quais eram os motivadores desse sentimento em relação aos colegas que não demonstravam tanta energia no trabalho quanto eu achava que era necessário. Descobri que isso tinha uma relação muito forte sobre como sou exigente comigo mesmo sobre esse tema, por uma necessidade de reconhecimento e/ou pertencimento ao grupo (no caso, as pessoas que trabalham comigo). Ter esse entendimento me ajudou tanto calibrar melhor essa minha auto cobrança, mas principalmente enxergar com maior clareza que não necessariamente essa deveria ser a forma dos outros agirem em relação ao trabalho, pois cada um tem sua história, forma de pensar e está em um momento diferente da vida. Apesar de parecer uma coisa óbvia (pelo menos agora me parece rs), só após algumas sessões e reflexões que consegui chegar à conclusão que o melhor caminho era mudar a maneira como eu encarava a situação, pois isso era a única coisa sob a qual eu tinha poder.